A sinéquia uterina é quando você tem uma aderência entre uma parede uterina e outra, condição que pode dificultar a implantação do embrião.
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Essas aderências podem ser divididas em três estágios: leves, moderadas e graves. As leves apresentam tecido endometrial, enquanto as moderadas contam com tecido fibromuscular revestido de endométrio. Já as graves são caracterizadas pela presença de um tecido denso. As duas últimas são as que mais causam danos à cavidade uterina.
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O grande problema é que, normalmente, a sinéquia é assintomática e a mulher só descobre a condição ao tentar engravidar durante um certo período de tempo, sem conseguir.
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No entanto, a doença pode dar alguns sinais, como a própria infertilidade, abortos espontâneos, dor no período menstrual ou problemas com o fluido da menstruação, como uma diminuição anormal do sangue ou até mesmo a ausência dele.
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As causas da sinéquia estão relacionadas a algum tipo de agressão sofrida pelo útero, como cirurgia cesariana, retirada de miomas, radioterapias, endometriose, infecções uterinas, cirurgias intra-uterinas e curetagem.
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O diagnóstico é feito por meio da histeroscopia diagnóstica e há várias técnicas que podem ser utilizadas para corrigir o problema, como o uso do DIU ou do anel intrauterino.