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Quinta, 03 Setembro 2020 00:00

Como ocorre o contágio do HPV?

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O contato íntimo desprotegido é a forma mais comum de se "pegar HPV", mas esta não é a única forma de transmissão da doença. Outras formas de transmissão do HPV são:

• O HPV genital é transmitido principalmente pelo contato direto de pele com pele durante o sexo vaginal, oral ou anal. Não se espalha através de sangue ou fluidos corporais. Infecções são muito comuns logo após a mulher começar a ter relações sexuais com um ou mais parceiros.

• A transmissão através do contato genital sem penetração (sem relação sexual) não é comum, mas pode ocorrer.

• Além disso, a transmissão de tipos de HPV é possível por contato oral-genital e ao tocar os genitais com as mãos.

• A transmissão do vírus da mãe para o bebê durante o parto é rara, mas pode ocorrer. Quando isso acontece, pode causar verrugas no trato respiratório (traqueia e brônquios) e nos pulmões do bebê, o que se denomina papilomatose respiratória.

As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.

• Lesões clínicas: se apresentam como verrugas na região genital e no ânus (denominadas tecnicamente de condilomas acuminados e popularmente conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista"). Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas (elevadas e sólidas). Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.

• Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As lesões subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver câncer.
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.
Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose Respiratória Recorrente).

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