O que são?
Pólipos Uterinos costumam ocorrer com mais frequência em mulheres que estão na menopausa, mas também chegam a surgir em mulheres mais jovens, causando até dificuldade para engravidar, dependendo de seu tamanho e localização.
Eles são formados a partir do crescimento excessivo de células na parede interna do útero que gera bolinhas semelhantes a cistos que se estendem para o interior do útero.
Os Pólipos Uterinos em sua maioria são benignos é mesmo que possam provocar sintomas não colocam a vida da mulher em risco. Mas existem alguns casos em que o pólipo é maligno e pode virar câncer. Não existem sintomas que diferencie pólipos malignos de pólipos benignos, apenas que o pólipo maligno cresce com o passar do tempo.
Quais os sintomas?
Os pólipos uterinos, geralmente, não apresentam sintomas. No entanto, em algumas mulheres, os pólipos podem provocar os seguintes sintomas:
- Sangramento vaginal após a menopausa (após 1 ano sem menstruar);
- Menstruação abundante, sendo necessário usar mais de 1 pacote de absorvente em cada ciclo;
- Menstruação irregular;
- Dificuldade para engravidar;
- Sangramento vaginal após o contato íntimo;
- Intensas cólicas menstruais;
- Corrimento com mau cheiro.
Quais as causas?
A alteração hormonal é a principal causa do desenvolvimento de pólipo uterino, e por isso normalmente, as mulheres com distúrbios hormonais como as que apresentam menstruação irregular, sangramento fora do período menstrual ou menstruação prolongada possuem maior risco de desenvolver estes pólipos endometriais.
Mulheres que fazem reposição hormonal na menopausa possuem uma maior tendência em desenvolver este tipo de pólipos.
Tratamento
O tratamento para pólipos uterinos deve ser orientado por um ginecologista é costuma ser iniciado quando provoca sintomas ou quando existe suspeita de malignidade. É comum que o tratamento seja feito com remédios hormonais, como Progesterona, para reduzir o tamanho do pólipo, até que desapareça.
Caso a mulher queira engravidar e o pólipo esteja dificultando isso, o médico pode fazer uma histeroscopia, onde se insere um instrumento desde a vagina até ao útero para retirar o pólipo uterino.
Nos casos mais graves, em que o pólipo não desaparece com a medicação, não pode ser retirado com histeroscopia ou desenvolveu para câncer, o ginecologista pode aconselhar fazer uma cirurgia para retirada do útero.