fbpx
Quinta, 25 Fevereiro 2021 12:00

Exames que não podem faltar no meu Pré-Natal

Avalie este item
(0 votos)

O acompanhamento pré-natal é um conjunto de exames realizados durante a gestação que possibilitam que a mulher faça um acompanhamento detalhado da sua saúde e do bebê.

Esse cuidado ajuda a prevenir diversas doenças e complicações que podem trazer inclusive o parto prematuro e o aborto.

Os cuidados pré-natais têm também um aspecto muito importante, que é o de orientar a futura mãe sobre o que esperar e como agir durante a gestação.

Normalmente as consultas acontecem mensalmente, e a semana depende muito de qual o momento em que você descobriu a gravidez e foi ao médico pela primeira vez. Por isso mesmo, os exames acabam sendo mais divididos entre os trimestres, e os ultrassons respeitam melhor a divisão das semanas.

Hemograma completo
O hemograma é a avaliação de todos os compostos presentes no sangue, como a série vermelha (dos glóbulos vermelhos), série branca (dos glóbulos brancos) e plaquetas. Os primeiros são importantes para avaliar se a gestante está com anemia.

Glicemia
O exame de glicemia de jejum indica a quantidade de glicose presente no sangue. Quando as taxas estão acima do normal, o médico pode suspeitar do quadro de diabetes gestacional, que torna a gravidez mais arriscada, podendo causar problemas de saúde no feto.
A queda da glicemia também pode trazer riscos para a gestante e o nenê, mas devido a seu tipo de sintomatologia é mais rapidamente diagnosticado e tratado. Os sintomas de queda de glicemia na gestante incluem tontura, taquicardia, desmaio e sudorese.

Sistema ABO e fator Rh
Esse procedimento indica qual o tipo de sangue da mãe. Saber o sistema ABO ajuda em possíveis transfusões sanguíneas. Já o fator Rh é mais importante: "Mães que sejam fator negativo e têm bebês com fator positivo podem obter um quadro chamado eritoblastose fetal.
No parto, quando os sangues entram em contato, são formados anticorpos anti-Rh no corpo da mãe, que podem destruir as hemácias do próximo bebê Rh+ que ela tiver. Para evitar que isso aconteça, é ministrado um medicamento após o parto que impede que esses anticorpos se formem.

Sorologia para HIV e VDRL
O primeiro exame indica quando a mãe é soropositiva para HIV, ou seja, tem chances de desenvolver AIDS. Já o segundo mostra se a mãe está contaminada com a bactéria que causa sífilis.
Se o resultado for positivo é importante que essa paciente seja tratada para evitar a transmissão do vírus para o filho. O exame é indicado para todas as gestantes, pois elas podem estar infectadas sem saberem e ambas as doenças podem prejudicar o feto. O HIV prejudica o sistema imunológico, já a sífilis congênita pode causar problemas no sistema nervoso central e coração, entre outros órgãos.

Sorologias para hepatite B e C e para citomegalovírus
Verificam se a mãe está com alguma dessas doenças, que podem prejudicar o desenvolvimento do feto também. O citomegalovírus pode causar malformações no bebê, mas é uma doença considerada mais rara. Já as hepatites B e C podem ser passadas para as crianças, que se tornaram portadoras de ambos os vírus também.

Urina
O exame de urina normalmente indica se a paciente está com alguma infecção urinária, mesmo que sem sintomas. Ela precisa ser tratada, porque pode passar para os rins ou para o corpo inteiro, causando parto prematuro, além de problemas de saúde para a mãe.
O primeiro exame feito é o Urina 1, que indica a concentração de células de defesa na urina. Caso ele dê positivo, são feitos outros exames para verificar quais bactérias são essas, assim o obstetra avalia o melhor tratamento.

Fezes
Ele mostra se a gestante está com alguma verminose. Apesar delas serem pouco comuns em locais com saneamento básico, são pedidas para todas as gestante, já que algumas podem aumentar os quadros de anemia. Algumas precisam ser tratadas, mas de acordo com sua gravidade e com o tipo de medicamento usado, pois alguns podem interferir na gravidez.

Ultrassonografia
Muitas mulheres acham que os ultrassons são obrigatórios em todas as consultas pré-natais, mas não necessariamente. Não há nada de errado em realizá-lo em todas as semanas, principalmente se o especialista tiver o aparelho em seu consultório, mas aquelas que não podem faltar são:
• Logo no começo do pré-natal é importante um ultrassom que avalie onde está ocorrendo essa gestação, se ela realmente está dentro do útero, qual a idade gestacional do feto, para que possa se calcular o desenvolvimento, e se há mais de um bebê
• Entre as semanas 11 e 14 é feito um ultrassom morfológico, que avalia como está o desenvolvimento da criança e se a formação está bem, como o desenvolvimento dos membros, coração, sistema nervoso, entre outros
• Entre as semanas 20 e 24 é preciso avaliar a morfologia do bebê novamente, verificando rins, coração, pulmões, sistema nervoso e outros órgãos, além dos membros, ver se tudo se desenvolveu da forma correta ou se há máformação
• Por volta da 32ª semana um ultrassom é feito para conferir se está tudo certo para o parto, se o bebê está na posição correta, por exemplo, e se ele cresceu nem nesse período.

Durante as consultas, o médico responsável irá indicar os exames necessários. Porém, estes exames são imprescindíveis para acompanhar a saúde e desenvolvimento da mamãe e do bebê.
É importante que a futura mamãe siga todas as recomendações do especialista!

Ler 595 vezes

Leia Também

rel="canonical"