Com o início da vacinação nos EUA, o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) lançou um documento de orientação prática em relação às vacinas da Pfizer-BioNtech (BTN162b2) e da Moderna (mRNA-1273), únicas aprovadas para uso naquele país.
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É importante lembrar que a vacina da Pfizer é recomendada para uso em pessoas com idade ≥16 anos (2 doses com intervalo de 21 dias) e a da Moderna é recomendada para pessoas com idade ≥18 anos (2 doses com intervalo de 28 dias).
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Não há estudos de segurança destas vacinas em gestantes e lactantes. Em 04 de dezembro de 2020, a Moderna submeteu um estudo realizado em ratos ao órgão regulador (FDA) dos EUA. A revisão dos dados concluiu que a mRNA-1273 usada antes do acasalamento e durante períodos de gestação na dose de 100 mcg não teve efeito adverso na reprodução feminina, desenvolvimento fetal/embrionário ou desenvolvimento pós natal.
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O ACOG recomenda que vacinas contra o COVID-19 não devem ser negadas a gestantes, sendo que a decisão de seu uso deve ser conjunta em entre paciente e equipe médica. Algumas considerações importantes devem ser levadas em conta: o nível de atividade do vírus na comunidade, a potencial eficácia da vacina e o risco e potencial gravidade da doença em gestantes e recém-nascidos.
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Em relação a lactantes, o ACOG recomenda que as vacinas devem ser oferecidas de forma semelhante a de mulheres que não amamentam, desde que preencham os critérios de vacinação.
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Testes de gravidez não devem ser um requisito antes de receber qualquer vacina contra o COVID-19 aprovada nos EUA.
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As vacinas aprovadas utilizam a técnica de mRNA, que não contém vírus vivo e não usam adjuvantes para aumentar a eficácia. Estas vacinas não entram no núcleo, não alteram o DNA humano e logo não provocam nenhuma alteração genética.
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Fonte: Vaccinating Pregnant and Lactating Patients Against COVID-19 ACOG