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Quinta, 08 Julho 2021 00:00

Sangramento na menopausa. Pode ser algo grave?

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Isso ocorre na maioria das vezes por um processo benigno, a atrofia do endométrio, que consiste no afinamento dessa camada que reveste o útero e se dá em razão da queda da produção hormonal na menopausa.

Antes da menopausa, o endométrio se espessa pela ação do estrogênio e depois se descama pela ação da progesterona, o que resulta na menstruação. 

Acontece que sem a presença destes hormônios, o endométrio fica atrofiado, perdendo espessura e chega até mesmo a se romper, o que vai ocasionar o chamado Sangramento Transvaginal na Menopausa.

Sangramento na menopausa é grave?

Apesar da causa mais comum decorrer de um processo natural, toda a paciente que apresente sangramento na menopausa deve procurar o ginecologista. Isso porque há outras doenças que podem ocasioná-lo, como é o caso do câncer de endométrio, que pode ser grave se não for diagnosticado no início. 

Sintomas do câncer de endométrio

Dentre outros sintomas que podem surgir em se tratando de câncer de endométrio, citamos: sangramento vaginal escuro, corrimento aquoso e amarelado, dor pélvica e dor durante a relação sexual.

Fatores de risco para o câncer de endométrio

Os principais fatores de risco para o câncer de endométrio são mulheres que nunca tiveram filhos, com idade acima de 50 anos, obesas, hipertensas e diabéticas, portadoras de síndrome dos ovários micropolicísticos ou que façam reposição hormonal com o estrogênio sem associação com progesterona.

Outras patologias que podem causar sangramento vaginal após a menopausa são os pólipos uterinos e a hiperplasia endometrial. 

Pólipos são nódulos em forma de badalo de sino, que se desenvolvem no endométrio ou no canal endocervical a partir da proliferação de células glandulares localizadas. A maioria dos pólipos é benigna. São mais comuns após a menopausa e geralmente nesta fase não causam sintomas. 

Já a hiperplasia endometrial é o espessamento do endométrio em resposta ao estímulo estrogênico sem a oposição da progesterona, podendo ser simples (benigna) ou atípica (possui células alteradas, com propensão para malignidade).

O principal sintoma da hiperplasia endometrial é o sangramento uterino anormal, sendo responsável por 15% dos sangramentos na menopausa.

Os fatores que podem ocasionar esta doença são os mesmos que causam o câncer de endométrio,  tais como: obesidade, diabetes, hipertensão e nuliparidade (mulheres que nunca tiveram filhos). 

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