Elas podem ser causadas por agressões ao endométrio, infecções uterinas e outras causas. O problema é classificado em três estágios, no primeiro estágio, com aderências leves, quando as membranas são formadas, total ou parcialmente, por tecido endometrial, no segundo estágio, com aderências moderadas, nos casos em que são formadas por tecido fibromuscular revestido por endométrio, podendo obstruir de formal parcial ou total a cavidade uterina e no terceiro estágio, com aderências graves, quando compostas por tecido conectivo denso, sendo a obstrução da cavidade uterina parcial ou total. Apenas o ginecologista poderá determinar a gravidade da sinéquia após exames mais específicos.
As causas de sinéquia uterina são variadas, sendo que o fato de ser assintomática pode retardar o diagnóstico. Em casos nos quais a sinéquia está localizada perto do canal cervical pode impedir a saída da menstruação e assim gerar fortes cólicas.
Causas:
- curetagens
- endometrites
- cirurgias intrauterinas
- radioterapias
- cesariana
- infecções uterinas mal tratadas.
Diagnóstico:
- distúrbios menstruais recorrentes, como fluxo diminuído, amenorreia ou hipomenorreia
- infertilidade
aborto de repetição.
Exames:
- ultrassonografia
- histerossalpingografia
histeroscopia.
Os exames permitem que além de confirmar a condição, sejam identificadas a extensão e localização, viabilizando o tratamento mais adequado para o caso.