Não se sabe exatamente o que pode causar câncer de mama em homens, mas alguns fatores que parecem colaborar são idade avançada, doença benigna da mama anteriormente, doença testicular e mutações cromossômicas, como o SÃndrome de Klinefelter, além do uso de anabolizantes ou estrogênios, radiação, alcoolismo e obesidade.
Os sintomas e o tratamento são semelhantes ao câncer de mama nas mulheres e, por isso, há maiores chances de cura quando o câncer é descoberto no inÃcio, embora a maior parte seja descoberta quando a doença encontra-se mais avançada.
Como identificar o câncer de mama no homem
Através do autoexame o homem pode identificar um nódulo duro na região do peito, mas outros sinais como sangramento pelo mamilo e dor são os primeiros sintomas que normalmente chamam atenção.
O diagnóstico do câncer de mama no homem deve ser feito pelo médico urologista ou mastologista através de exames como mamografia, ultrassom da mama seguido de biópsia. Veja a lista completa dos exames mais usados para este tipo de câncer. A avaliação da extensão da doença é feita por exames de sangue, Raio-x do tórax, cintilografia ósseo e TAC abdominal e pélvico.
Como é feito o tratamento
O tratamento para o câncer da mama no homem varia de acordo com grau de desenvolvimento da doença, mas geralmente é iniciado com uma cirurgia para retirar todo o tecido afetado, assim como as Ãngua inflamadas.
Quando o câncer está muito desenvolvido, pode não ser possÃvel remover todas as células cancerÃgenas e, por isso, pode ser ainda necessário fazer outros tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou terapia hormonal, com tamoxifeno, por exemplo. Saiba mais sobre como é feito o tratamento do câncer de mama.
Câncer de mama no homem tem cura?
Existem maiores chances de cura quando o câncer é descoberto no inÃcio, no entanto, é mais frequente a descoberta numa fase mais avançada. O tamanho do nódulo e os gânglios afetados devem ser levados em consideração, normalmente há maiores chances de óbito quando o nódulo tem mais de 2,5 cm e vários gânglios são afetados. Assim como nas mulheres, os homens de raça negra e os que possuem mutações no gene BRCA2, têm menores chances de cura.