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Segunda, 05 Junho 2023 00:00

Histeroscopia Diagnóstica

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É um exame essencial para saúde feminina ao qual em um procedimento simples, consegue ser detectado diversas doenças.

A histeroscopia diagnóstica é um exame realizado pelo ginecologista que serve para visualizar e estudar a cavidade uterina, sem necessidade de realizar qualquer incisão cirúrgica.

Este exame é efetuado através de um aparelho, o histeroscópio, que permite observar a vagina, o canal cervical colo do útero e a cavidade uterina, através de uma câmara, videohisteroscopia. Assim, a histeroscopia diagnóstica é um exame de imagem que permite fazer o diagnóstico clínico de algumas patologias do útero. Veja mais informação em indicações da histeroscopia.

A histeroscopia diagnóstica é o exame de eleição para o estudo da cavidade uterina. Este é um exame de fácil execução, sem necessidade de recurso a anestesia geral e que pode ser realizado em consultório. Assim, sempre que existe suspeita de patologia na cavidade uterina, através da execução de ecografia ginecológica ou dos sintomas da doente, está recomendada a realização de uma histeroscopia.

As principais indicações da histeroscopia diagnóstica são:

  • deteção ecográfica de pólipo endometrial, mioma submucoso ou espessamento do endométrio;
  • deteção ecográfica ou suspeita clínica de malformação uterina;
  • alterações do padrão das menstruações;
  • hemorragias da mulher na menopausa;
  • estudo de infertilidade;
  • localização do dispositivo intra-uterino (DIU).

Cuidados antes do exame

A histeroscopia diagnóstica deve ser realizada cumprindo alguns requisitos, de forma a aumentar a sua capacidade de diagnóstico e evitar possíveis complicações.

Na mulher em idade fértil, o exame deve ser feito imediatamente após o fim do período menstrual, uma vez que nesta fase as alterações da cavidade uterina são mais evidentes. Nas mulheres na menopausa, a fase em que o exame é realizado é indiferente sendo de evitar, sempre que possível, o período de perda de sangue.

A preparação prévia com medicação (prostaglandinas) para dilatar o canal cervical (colo do útero) não é consensual e não é prescrita de forma sistemática. De acordo com a experiência do médico, esta medicação pode estar indicada em casos específicos como na mulher menopausica, na mulher nulípara (sem partos) ou após tentativa de realizar o exame que revelou um colo do útero de difícil dilatação.

São contra-indicações para a realização do exame a presença de uma infeção aguda, a hemorragia vaginal abundante (ou menstruação) e a gravidez. Assim, se houver algum corrimento anormal, este deve ser avaliado e tratado previamente à realização do exame.

Como referido anteriormente, a mulher não deve estar menstruada para ser possível a visualização da cavidade do útero. Se a indicação para realizar o exame forem as perdas de sangue fora das menstruações ou na mulher na menopausa, o exame pode ser feito.

A mulher não deve ter relações sexuais nos dias anteriores à realização do exame e deve manter um método de contracepção eficaz ou excluir previamente uma gravidez sempre que existir essa possibilidade.

 

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